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RESERVA DE EMERGÊNCIA: UMA ESTRATÉGIA PARA ESTAR SEMPRE PREPARADO.
6 PASSOS PARA GARANTIR A DISPONIBILIDADE DE RECURSOS DURANTE UMA EMERGÊNCIA.
Saiba como calcular o valor ideal de um fundo emergencial e escolher um investimento adequado para guardá-lo.
Se você já possui uma reserva de emergência, isso é ótimo! Você está à frente de muitas pessoas quando se trata de segurança financeira.
Um estudo realizado pelo Datafolha revelou que dois terços dos brasileiros não têm dinheiro guardado para lidar com imprevistos. Mesmo entre as classes A e B, apenas 32% conseguem poupar parte do que ganham, segundo a Anbima.
Mas como calcular o valor ideal de uma reserva de emergência? E como garantir que esses fundos estejam sempre disponíveis? É sobre isso que trataremos nos tópicos a seguir.
O que é uma reserva de emergência e por que ela é tão importante?
A reserva de emergência é uma quantia de dinheiro guardada especificamente para cobrir despesas não previstas, como reparos inesperados em casa ou no carro. Ela funciona como uma rede de segurança financeira e permite enfrentar situações adversas sem precisar recorrer a empréstimos, cartão de crédito ou cheque especial.
Essa estratégia traz inúmeros benefícios. Primeiramente, oferece uma sensação de segurança, que resulta de você saber que está preparado para enfrentar imprevistos.
Além disso, evita que problemas financeiros temporários se transformem em dívidas de longo prazo. Sem uma reserva, quando se está diante de um gasto não previsto, talvez seja preciso usar o cartão de crédito ou pedir um empréstimo. Com tal fundo, o custo é coberto imediatamente, sem afetar o orçamento mensal.
Ter dinheiro guardado não é apenas uma recomendação de especialistas, é uma necessidade para todos que desejam estabilidade e segurança. No próximo tópico, veremos como calcular o valor ideal para se manter reservado.
Quanto guardar em sua reserva de emergência?
Em geral, especialistas recomendam que esse fundo emergencial seja suficiente para cobrir de três a seis meses de despesas mensais essenciais. Estas incluem itens como aluguel, financiamento imobiliário e de veículo, contas de consumo, transporte e compras no supermercado. Perceba que são compromissos não opcionais que precisam ser atendidos mensalmente.
No entanto, a quantia pode variar dependendo de diversos fatores. Por exemplo, se você tem um emprego estável, talvez possa optar por algo mais próximo de três meses de despesas.
Por outro lado, para quem é autônomo ou trabalha em uma área com alta sazonalidade, é aconselhável manter um fundo emergencial mais robusto, que cubra até um ano de gastos essenciais.
Outro ponto a considerar são os custos extras que podem surgir em alguns casos. Se você tem dependentes ou responsabilidades adicionais, como pagamentos de escola ou tratamentos médicos recorrentes, é prudente adicionar um valor extra à sua reserva.
À medida que suas circunstâncias mudam, talvez em função do aumento de despesas, seu fundo emergencial deve refletir a nova realidade. Por exemplo, se você está planejando a troca do seu carro e isso aumentará seu gasto mensal, reveja o valor de sua reserva e defina o que fará para aumentá-la.
6 passos para construir e gerenciar sua reserva de emergência.
A seguir, confira 6 passos para formar um fundo emergencial e garantir que ele esteja disponível quando você precisar.
1. Estabeleça um objetivo.
O primeiro passo é definir um valor para sua reserva, seguindo as sugestões discutidas no tópico anterior. Então, defina a quantia a ser guardada mensalmente para alcançar seu objetivo. Quando se cria metas, nossos planos se tornam mais concretos e nos sentimos motivados a manter o foco.
2. Crie um orçamento mensal.
Para conseguir guardar dinheiro mensalmente, analise suas receitas e despesas. É interessante registrar essas informações em uma planilha ou aplicativo de controle financeiro, o que permite identificar oportunidades de cortar gastos e redirecionar recursos para a reserva. Um orçamento bem estruturado é indispensável para controlar as finanças e manter a capacidade de poupar.
3. Automatize suas economias.
Algumas contas correntes ou de investimento permitem configurar aportes automáticos mensais. Esta é uma maneira interessante de garantir que você não se esquecerá de guardar dinheiro, além de ajudar a consolidar o hábito de poupar.
4. Escolha o local adequado para guardar sua reserva.
Um fundo emergencial deve ser deixado em um local seguro e de fácil acesso. Isso significa que, ao escolher um investimento, é necessário se certificar de que ele ofereça segurança e liquidez diária.
Esse é o caso de investimentos como Fundos DI, Tesouro Selic e alguns CDBs (Certificados de Depósito Bancário). Ao fazer sua escolha, não se esqueça de verificar se é permitido o resgate a qualquer momento.
Acima de tudo, evite colocar sua reserva emergencial em aplicações de alto risco, como ações, fundos imobiliários e criptomoedas. É verdade, tais ativos oferecem um maior potencial de rentabilidade, além de rendimentos regulares na forma de dividendos. São investimentos que podem melhorar o retorno de sua carteira, desde, é claro, que você faça uma avaliação cuidadosa ao escolhê-los. No entanto, essa vantagem tem um preço: o risco é mais elevado.
Antes de adquirir ativos altamente voláteis, concentre-se em formar seu fundo emergência. Lembre-se de que o objetivo dessa reserva não é trazer um alto retorno, mas estar sempre disponível e protegida de desvalorização.
5. Reavalie sua reserva regularmente.
Após juntar todo o valor necessário, revise periodicamente seu fundo de emergência para garantir que ele continua adequado às suas necessidades. Para isso, avalie suas despesas essenciais e verifique se elas aumentaram.
Em caso positivo, defina um valor a ser guardado mensalmente para complementar o montante, de modo que ele seja suficiente para atender à circunstância atual da sua família em um imprevisto.
6. Evite usar a reserva para despesas não emergenciais.
Disciplina é essencial para manter esse fundo intacto, por isso utilize-o apenas em situações realmente emergenciais. Para outras necessidades ou desejos, busque outra fonte de recursos ou planeje-se financeiramente.
Por exemplo, usar sua reserva de emergência para comprar um carro não seria o indicado. Para alcançar esse objetivo, considere juntar dinheiro ou fazer um financiamento, cuidando para que as parcelas sejam compatíveis com o seu orçamento.
Ao seguir esses 6 passos, você garantirá a disponibilidade de sua reserva de emergência e terá dinheiro suficiente para lidar com despesas inesperadas. Assim, sua família terá segurança e estabilidade para enfrentar qualquer imprevisto.